sábado, 6 de fevereiro de 2010
Um menino tinha uma cicatriz no rosto e as pessoas de seu colégio não
falavam com ele e nem sentavam ao seu lado; na realidade, quando os
colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido a cicatriz ser
muito feia. Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que
aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio. O professor
levou o caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão: Que não poderia tirar o
menino do colégio e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a
entrar em sala de aula e o primeiro a sair. Desta forma nenhum aluno via
o rosto do menino, a não ser que olhasse para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria; sabia que os alunos
não olhariam mais para trás. Levada ao conhecimento do menino a decisão,
ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: Que
ele comparecesse na frente dos alunos em sala de aula para dizer o por
quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou e, no dia, o menino entrou em sala, dirigiu-se a
frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe, turma, eu entendo vocês; na realidade esta cicatriz é muito
feia, mas foi assim que eu a adquiri: Minha mãe era muito pobre e para
ajudar na alimentação de casa passava roupa para fora; eu tinha por
volta de 7 a 8 anos de idade... A turma estava em silencio atenta a tudo.
O menino continuou: além de mim, havia mais 3 irmãozinhos: um de 4
anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
-... Foi aí que, não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita
de madeira, começou a pegar fogo; minha mãe correu até o quarto em que
estávamos, pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão
pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça e as paredes que
eram de madeiras pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe
colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com
eles até ela voltar, pois tinha que voltar para pegar minha irmãzinha
que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha mãe
tentou entrar na casa em chama as pessoas que estavam ali não a deixaram
buscar minha irmãzinha. Eu via minha mãe gritar: 'minha filhinha esta
lá dentro! Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela
gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha
irmãzinha...
Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o
coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse
dali até eu voltar. Saí entre as pessoas e quando perceberam eu já tinha
entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha
que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando
cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste
momento, vi caindo alguma coisa; então me joguei em cima dela para
protegê-la e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada; então o menino
continuou: Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em
casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha
irmãzinha, beija porque sabe que é marca de AMOR.
Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de
CICATRIZ. Não falo da CICATRIZ visível mas da cicatriz que não se vê,
estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras
ou nossas ações.
Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES
em suas mãos, seus pés e sua cabeça. Essas cicatrizes eram nossas, mas
Ele, pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou com todas as nossas
CICATRIZES... Essas também são marcas de AMOR.
Jesus te ama, não por quem você é, mas sim pelo que você é, e para Ele você é
a pessoa mais importante deste mundo
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