quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

DOCE AMARGURA
(Ti Guardaré nel Cuore)
M. Ciorciolini/N.Oliverio/R.Ortolani
Tradução: Nazareno de Brito
Intérprete: Moacyr Franco


Vai
A distância que nos separar
Por mais que sigas há de nos ligar
Sei que em amores novos sentirás
Doce amargura de me relembrar
Tudo é maldade
O mundo é mau
E há saudade em teu desejo
O meu nome chamarás

Sós, quantas noites sem carinho, então
Nós, coração a coração, baixinho
Vamos ter que um dia revelar
Sem ter medo e sem segredo
Onde a loucura nos levou



Vai, que aprendi a esperar por ti
Segue o teu sonho
Se preciso, eu vou
Depois
Juntar lágrima e sorriso
O Inferno e o Paraíso
De que é feito
O nosso amor

====================================================================

S O R R I S O
Vanderli Granatto


Um sorriso de criança quanta brandura tem!
De jovem é como flor que desabrocha ao amanhecer!
De pessoas maduras que gostoso de se ver!
Traz consigo a certeza da vida valer!


Um sorriso aberto pode alegrar
Contagiar quem está por perto
Se iguala a liberdade
Encerra felicidade!


Sorriso de gozação, dissimulado, malicioso
Inibido, franco, maldoso
O modo de sorrir depende
Do estado emocional de cada um.


Sorriso ruim é o dissimulado
Não se deixe levar pela futilidade
Deixe-o imediatamente de lado

Troque-o pelo sorriso franco
Mostre que seu interior é forte
Que está acima da maldade


Sorriso melhor é o de gozação
Se bem elaborado
Demonstra descontração

Abra seu mundo interior
Sorria...sorria....
O otimismo irradiado
Traz de volta
A esperada felicidade!

Vanderli
janeiro de 2004

=============================================================================


OS PESSIMISTAS
Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1120&let=P&stat=0

Certa vez, um poderoso rei, para comemorar o aniversário de seu amado filho, resolveu fazer uma grande festa para todos os seus súditos.

Entre as muitas atrações do evento, havia um desafio que a todos interessou: era “a escalada ao poste”.

No alto de um gigantesco mastro havia uma cesta repleta de ouro e de comida.

Aquele que conseguisse alcançar o topo daquele poste poderia se deliciar com a comida e pegar para si todo o ouro.

Muitos dos que estavam presentes, pretendiam participar daquele desafio.

Quando o rei autorizou, foi dado início à prova.

O primeiro a participar foi um rapaz alto e forte.

Ele tomou uma distância curtíssima e começou a subir no poste.

Não chegara nem à metade, quando, cansado e irritado, desistiu.

Enquanto descia, dizia que o poste era alto demais e que não havia nenhuma possibilidade de que alguém alcançasse o prêmio.

Blasfemava baixinho para que seus queixumes não fossem ouvidos pelo rei, mas sugeriu àqueles que se aproximavam dele que não tentassem, a fim de que o rei se visse obrigado a diminuir o tamanho do mastro.

Alguns súditos, influenciados pelas palavras do jovem, sentiram-se decepcionados com o rei e foram embora cabisbaixos e choramingando.

Outros proferiram contra o rei palavras de desapontamento.

De repente, porém, do meio da multidão surgiu um garotinho muito magro e de aparência franzina.

Tomou distância, aproveitando o tumulto criado pelo jovem rapaz que o antecedera, e, correndo como o vento, iniciou sua subida no mastro.

Na primeira tentativa não teve êxito.

Quando se preparava para tentar novamente, as pessoas ao redor gritavam: “desista! Desista!” Mesmo assim ele persistiu. Parecia mais convicto do que da primeira vez. Afastou-se e, com energia, agarrava-se ao mastro, ganhando altura com muito empenho.

Minutos depois, após ter realizado indescritível esforço, o garoto, diante do olhar admirado de todos, atingiu o topo e a cesta repleta de ouro e comida.

Alguns o aplaudiram; outros, incrédulos, comentavam a proeza.

O rei, admirado pela determinação do vencedor, imediatamente foi procurar o pai do garoto para buscar uma explicação sobre o ocorrido.

“Meu senhor, como pôde esse menino, tão pequeno e fraco, alcançar um objetivo tão difícil, enquanto todos o instigavam a desistir?” – questionou curioso o soberano.

Sorrindo, com o filho nos braços, o pai esclareceu: “duas coisas motivaram o meu filho a agir da forma como agiu: a primeira é a fome, porque há dias o pobre não come nada. E a segunda é porque ele é surdo, e não ouviu nenhuma das palavras desencorajadoras que lhe foram dirigidas.”

* * *

Muitas são as razões que podem nos motivar a buscar nossos objetivos.

Algumas delas são nobres e dignas, outras emergenciais e até mesmo casuais.

Em verdade, o mais importante é que tenhamos metas definidas e firme disposição para persistir sempre.

Distinguir as palavras de orientação das palavras de desestímulo nem sempre é tarefa fácil.

Usemos, portanto, o bom senso e o discernimento para saber insistir no que realmente vale a pena, sem nos deixar acovardar pelos discursos pessimistas.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro As mais belas parábolas de todos os tempos, vol. I, organizado por Alexandre Rangel, Ed. Leitura, pp. 94/95.

www.momento.com.br

* * *

OS PESSIMISTAS
Clara da Costa

O que diferencia uma pessoa otimista
de uma pessoa pessimista,
é a maneira como ela encara
os inevitáveis problemas da vida.
A vida não é só feita de desgraças,
de tristezas e, sim, podemos sempre
enxergar o lado positivo das coisas,
mesmo que no momento nos pareçam
sem solução.
Viver a vida com alegria, encararmos
com bom humor os reveses, evitaremos
muitas doenças, como a depressão.
Os pessimistas são depressivos
em potencial, porque nunca vão
enxergar o lado bom das coisas e,
nunca atingirão as metas,
apenas pelo medo de não dar certo.
A intuição, ato de prever algo
que não nos poderá fazer bem, é uma coisa.
Os pessimistas não intuem, pelo contrário,
afirmam categoricamente, prá eles
mesmos, que tal coisa não vai dar certo,
sem ao menos tentar.
E isso é catastrófico para sua personalidade,
que se torna cada vez mais insegura.

Li uma frase uma vez, (não lembro da
autoria), que dizia assim:
"Se o problema tem solução,
prá que se preocupar? Ele TEM solução...
Se o problema não tem solução,
prá que se preocupar? Ele NÃO tem solução...!"

Está aí uma maneira otimista
de encarar a vida, que os pessimistas
deveriam adotar, para não serem tão infelizes...

* * *

OS PESSIMISTAS
Reclamamos do que mesmo?
Cássia Vicente

Você ja percebeu o quanto sua vida é boa?
quanto ela te ensina, te mostra, te ama?
Pode me contestar dizendo:
Boa? você não sabe como eu sofro,
as necessidades que passo, os problemas que tenho...
Eu te digo:
Tudo isso faz parte do aprendizado, do crescimento,
E te digo mais:
Temos que tirar proveito de cada momento,
dos bons pegamos todas as energias que conseguirmos,
dos maus pegamos a lição e a certeza de que são eles
que nos mostram o caminho da felicidade.
Ninguém passa por algo ruim por acaso, nem
porque alguém quis que ele pasasse,
mas sim porque fez por onde, e
se fez por onde cabe encarar e resolver.
Sabe aquela frase:
Deus não coloca fardo pesado em ombros leve?
Esta aí a nossa verdade.
Se algum problema vem até nós,
é porque temos força para suportá-lo
e estamos preparados pra ele, mesmo que
na maioria das vezes não percebamos.
E, também cabe a nós a sabedoria de torná-lo leve.
Sabedoria que conquistamos com a paciência, a calma,
a confiança e o amor.
O que perguntei acima: se você
já percebeu o quanto sua vida é boa,
é uma resposta que quero que você se responda,
mas antes, analise todos os teus momentos.
Tenho comigo que, você teve mais bons
momentos do que ruins, mesmo porque
de todo momento ruim se tira algo de bom.
Depois da tempestade o que vem mesmo?
A bonança.
A vida te ama na proporção que você a ama.
Pense nisso!

* * *

PESSIMISMO E OTIMISMO
Marcial Salaverry

A respeito deste tema, li um pensamento muito interessante: "O pessimista vê a dificuldade em cada oportunidade; o otimista, a oportunidade em cada dificuldade." O autor deste pensamento, é Albert Flanders.

Exatamente o que vem a ser "pessimismo"? É uma atitude negativa com relação à vida.

Pessimista é uma pessoa que nunca enxerga possibilidade de êxito em nada que ele mesmo, ou quem quer que seja quer fazer. Se for algo envolvendo perspectivas futuras então, é um autentico "Deus nos acuda". Falta-lhe coragem para qualquer ato mais definitivo.

Realmente, existem pessoas que não tem coragem de tomar determinada atitude, principalmente se for para provocar alguma mudança em sua vida. Vacilam, achando que não vai dar certo. Na verdade, eles tem é medo de enfrentar a vida.

Submetem-se a situações, por vezes vexatórias, por lhes faltar coragem para uma atitude mais radical.

Nesses casos, por exemplo, colocam-se certas mulheres que sofrem maus tratos nas mãos de seus companheiros, sem ter coragem de denunciá-los, sob o famoso argumento: ruim com ele, pior sem ele. Não posso concordar com isso, pois se é ruim com ele, sempre será melhor sem ele. E isso é uma atitude pessimista, pois denota falta de decisão para encarar uma mudança na vida.

Este é um assunto muito complexo, que requer uma análise muito acurada, mas, convenhamos que, se a situação não está boa, é necessário uma mudança, que às vezes não é tomada por falta de coragem mesmo.

Por outro lado, os otimistas encaram as dificuldades que surgem em seu caminho, como verdadeiros testes para apurar suas qualidades. Não fogem dos problemas, principalmente se estão procurando seus ideais. São eles (ou elas) que modificam o mundo.

Toda essa evolução da ciência e da tecnologia se deve a quem não fugiu da luta.

Se surgem oportunidades para mudanças, encaram os desafios e, num caso como o citado acima, são mulheres que vão à luta, denunciam os maus tratos e com a continuidade da situação, preferem a separação do que aguentar situações perigosas.

Enfim, crianças, não se esqueçam de que é melhor arrepender-se por haver tentado algo, do que arrepender-se por nunca ter tentado.

Quantas vezes surgem oportunidades em nossa vida, que deixamos passar por achar que não dará certo, o que é sempre uma idéia negativa.

Claro que não podemos, a qualquer mudança sugerida, ou possível, embarcarmos às cegas em aventuras. Quaisquer mudanças, principalmente as mais radicais, devem ser estudadas e analisadas.

Mas não podem ser deixadas em segundo plano, apenas porque a situação que estamos vivendo está muito cômoda. O comodismo, por vezes, é perigo maior do uma tentativa de melhoria.

Nem o pessimismo, nem o otimismo exagerado são bons conselheiros. São os dois extremos. O ideal é o meio termo, ou seja, um otimismo ponderado.

Assim poderemos testar as oportunidades que nos aparecerem, de uma maneira mais segura e efetiva.

Pensamento positivo é o tema... mas racionalizado. Temos que raciocinar e ponderar, para então ir em frente, positivamente.

0 Comments: