terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Tempo
Vanderli Granatto
O tempo se arrasta, me arrasta, me leva à loucura,
Por querer que ele pare, quando estou feliz
O tempo é impiedoso, não dá sossego , nem paz
Brinca igual uma criança que não sabe o que faz!
O tempo não tem sentimento
Nem avalia o quanto é importante!
Em muitos casos é determinante
Se para o bem ou para o mal!
Ah, se ele soubesse!
Quando alguém a felicidade encontra
Quer que ela permaneça
Por um tempo sem fim...
Curioso, se infiltra na conversa, na música,
na pintura, na escultura, na cultura, no olhar...
Enfim, em tudo que a gente faz!
Mas tão silencioso que passa desapercebido, um ás!
Nossos pensamentos às vezes
não andam de acordo com o tempo real.
Precisamos de um tempo
para nos concentrar!
Ficamos horas pensando, pensando...
E lá ele se vai...
Precisamos de um tempo para nos policiar,
do contrário, se torna nosso inimigo
e nada pior que ter um tempo
mal elaborado, a nos perturbar!
Ele é infinito, mas não se eterniza em ninguém!
Só sabe deixar saudades, o malvado
Das horas tristes, das horas alegres,
da felicidade assimilada,
Daquele momento vivido,
A toda hora lembrado.
Fica a lembrança e até aí o tempo interfere,
fazendo-nos retornar
no ponto alto da emoção sentida
revivendo novamente em sonho,
se bom ou ruim, parecendo que tudo acontece
naquele exato momento...
Tudo depende do tempo
E ele caminha devagarzinho,
De mansinho...
Vai...Vai...
Vai...Vai...
Vanderli
janeiro de 2004
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