segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
MENINA MÃ
Como um vulcão em erupção
Um terremoto avassalando tantos corações
Numa ventania de farsa euforia
E um semblante tão jocoso.
Mostra uma faceta irônica
De menina frágil
Enquanto leva consigo uma larva
Destruindo lentamente.
Meia soquete
Num corpo franzino
Capaz de destruir de maneira infernal
Numa máscara burlesca
Numa caricatura tão falsa.
É assim que ela se mostra
Conquista e seduz
Para depois trazer a sua vitima
Milhões de desgraças.
Lolita cheia de planos
Destruindo num sorriso
Escapando em surdina.
Uma peste vestida de santinha
Inescrupulosa contumaz
Mentirosa mordaz
Engana deslavadamente
Vestindo-se de gazela
Ferindo como uma pantera.
Assim vive e aniquila
Todos que atravessam seu caminho.
Nunca se cansa
Querendo sempre mais e mais
Sem controle.
Sádica vestida de vitima.
Marcos Sergio T. Lopes
– 20/07/2008
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